Ontem era um dia de emoção garantida. Ir ao estádio do meu time, o time do coração e único, assistir ele jogar, e contra um dos dois favorecidos times da capital, o Inter. Só não imaginava que outras emoções teriam lugar no Estádio do Vale, em
E.C. NOVO HAMBURGO 1x3 Inter. Já no começo da partida, 3 integrantes da Fogo Anil, entre eles este que escreve, foram detidos por fazer aquilo que fazem há mais de 10 anos, acender, com responsabilidade, sinalizadores para celebrar a aparição do time que tanto amamos. Atitude do policiamento parcial, que assistiu de camarote a torcida adversária (e visitante!) acender quantos sinalizadores quisesse. Fora este fato, a ação do policiamento exclusivamente junto à torcida mandante foi de fazer lembrar algo como um campo de concentração. Levantar nas jogadas mais emocionantes não podia, fazer movimentos bruscos não eram recomendados, e até a recomendação de não ficar junto à tela ganhou ares irônicos, pois era o policiamento ostensivo e desmedido da brigada junto aos torcedores anilados que atrapalhava a visão do jogo. Pertinente observar que essa preocupação se restringiu á parte interna do estádio, pois, fora dele, a Brigada permitiu que torcedores colorados e anilados transitassem no mesmo espaço, alheios aos perigos dos confrontos. Festa garantida aos colorados. Fato que parece ter encorajado a atuação da arbitragem da partida, essa sim, o desastre da noite. Se não dizer isso, o que dizer de um trio que isentou o Inter de três penalidades cometidas reais? Sim, você não leu errado. Foram 3, três!, penalidades não dadas a favor do Noia e que poderiam ter mudado o placar do jogo, que aquela altura era de 1x2 para o visitante, numa pressão anilada. Foi apenas isso fato determinante? Não, o Novo Hamburgo errou. E nem a boa reestréia do Gilmar Iser fez com que as trapalhadas recorrentes tivessem êxito na insistência, como perder gol na cara do goleiro (Gustavo Papa!) e fazer lambança na zaga (de novo!) nos 3 gols que tomou. Mas até isso pode ter uma leve influência de uma arbitragem que apenas confirmou as maiores receios da torcida anilada antes da partida: o Sr. Francisco veio a Novo Hamburgo com uma missão, a de facilitar as coisas pro seu colorado. E conseguiu. E assim, mais uma vez, o Interior sofre as conseqüências da hegemonia. A mesma palhaçada de sempre. Menos mal que a torcida anilada mostrou, apesar de todas as adversidades, que pulsa, que vibra e vive. E isso dói muito em muitos na frente da TV. Entre palhaçadas e trapalhadas, seguimos adiante. Força, Noia! Dale, Noia!
2 comentários:
Caro amigo Parahim: Torço pelo ECNH desde 19eantigamente.E tudo que tu disse no post é exatamente o que sempre aconteceu conosco e com todos os clubes do RS. Perder quase todos os jogos, ganhar apenas as que não contam nada, sermos roubados por juiz e bandeiras, ter critérios diferenciados pela bm (letra minuscula mesmo, pois a policia da letra maiuscula não veio ao Estádio do Vale)sem contar os atos secretos da fgf.Onde jogam a dupla, sempre há excessões a cumprir e as vítimas são os clubes do interior. Imagina, o quanto repercute no mundo uma derrota da dupla para um time do interior? Seus elencos perdem enorme valor comercial.E isso não pode acontecer na visão deles. Então, nenhum clube do interior será campeão gaucho jamais ( Renner foi último que maioria dos esportistas nunca ouviram falar). Como ANILADO DE CORAÇAO ATÉ O DIA DA MINHA MORTE, lamento por tudo isto e tenho que me contentar ganhando do Ju,SJose,Caxias,Ipiranga, Scruz etc. E assim é a nossa história de muitas glórias no passado mas nenhum título gaucho que já mereceríamos há muito tempo.
Valeu, Antoninha.
Mas é nossa voz ainda ressonante que garante a resistência. Passemos a nossos filhos!
Força, Noia! Dale, Noia!
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