Essa não é uma torcida organizada. É apenas a organização de torcedores que amam um clube e exigem em troca nada mais que a alegria de ver atuando sua camisa azul anil e branca. Essa torcida é nascida do fanatismo a um dos maiores nomes do futebol gaúcho e o mais representativo do Vale do Sinos, o Esporte Clube Novo Hamburgo, batizados de Fogo Anil, criados num 15.03.1998 que marcou a vitória espetacular de virada do time anilado sobre o São José/POA por 3x2, depois de estar perdendo por dois tentos a zero. Fato marcante, certamente, pois são estes os fatos que marcam quem verdadeiramente ama o futebol e seu time.
A Fogo Anil surgiu com esta alcunha, pois seus fundadores, Parahim Neto e Luciano Arnecke, se propuseram a preencher o vazio de alegria, emoção e vibração nas arquibancadas aniladas com a até então inédita presença de fogos e fumaças coloridos. Não grande em número, mas enorme em atitude participativa, a torcida congrega integrantes que acreditam ser uma força fora de campo e que colabore com o time dentro de campo. Por ser a primeira torcida a levar um show pirotécnico à então casa anilada, o Estádio Santa Rosa, a Fogo Anil acabou influenciando outras organizadas, fazendo do estádio um reduto com crescentes espetáculos que acolhem e incentivam melhor o seu time local. A experiência da torcida nesse quesito supera o número modesto de integrantes, fruto de uma torcida fundamentada no amor ao clube e sem nenhum cunho lucrativo. Trata-se de uma torcida cujo recrutamento de integrantes é feito no amor ao clube.
A existência da Fogo Anil pode ser resumida no objetivo de colaborar com as diretorias do seu clube para que cada partida seja uma opção de entretenimento, transformando a cultura tímida e recatada de uma torcida de origem alemã que tem o dever de aumentar ainda mais a grandeza do Esporte Clube Novo Hamburgo.