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3 de mai. de 2011

CEM ANOS COM MUITO A GANHAR


Nem todas as palavras do mundo conseguiriam exprimir aqui, em tão pouco espaço, o sentimento que a data de 1º de Maio de 2011 significa para mim, e, acredito, para muitas pessoas que nutrem paixão por esta agremiação chamada Esporte Clube Novo Hamburgo. E se o amor não pode ser compartilhado, pelo menos a admiração deveria. Completar 100 anos de atividades quase que exclusivamente no futebol, no interior do Rio Grande do Sul, um estado tomado pela hegemonia futebolística de apenas dois times da capital e que configuram um dos mais problemáticos e pobres mercados da bola, sendo que o clube se situa a uma distância ínfima dessa capital que impõe seus preferidos, tudo isso não é pouca coisa. Não bastasse o centenário sem nunca ter fechado as portas, o que o torna um dos únicos do RS a conquistar tal proeza no interior, a comemoração se solidifica com as perspectivas do clube. Sim, pois, querendo ou não, o clube entrou numa rota administrativa profissional, que colocou o clube em destaque no cenário estadual novamente após anos de ostracismo e deu ao seu torcedor um nível de exigência só comparado aos anos 80, quando o Noia brilhava no gramados do Brasil com times que contavam com Marquinhos, Solis, Bob, Rached, Celso Augusto, Manoel, Itamar, Lauri, Lourival, Muller, Palmito, Valdo, Bizu, Róbson, Jorjão, Zé Luiz, Anchieta, Zé Mello e uma lista nada pequena de jogadores que deixaram seu nome marcado na história recente do clube. Hoje, não aceitamos uma má participação num gauchão porque podemos ter este nível de exigência, como se soubéssemos que o futuro ao Noia reserva muito mais. Estamos ansiosos, é fato. Queremos o que é do Noia logo. Mas a frustração pelo maior não ter ocorrido no ano do centenário não apaga o centenário, pois em 1º de maio, se comemora o aniversário de um clube que já cintou com Ari Hercílio, Crespo, Geada, Fogareiro, Periquito, Helenilton, Sapiranga, Raul Klein, Xameguinha e centenas de craques que fizeram miséria nos campos, deram títulos, conquistaram os vice-campeonatos gaúchos, obrigaram as arbitragens a roubar-lhes em favor da dupla da capital, mas, sobretudo, que erigiram o nome do Novo Hamburgo ainda mais alto que o nome da própria cidade. E para que alguma justiça seja feita ao clube que nunca pediu favor á cidade que ele escolheu, e não o contrário, para os próximos 100 anos, como parte que me sinto dessa história enquanto torcedor, eu faço meu desejo de aniversário, eu rogo, para o próximo centenário, que o Noia seja apenas reconhecido por sua comunidade. Pois, se assim realizado, o resto virá. Um clube que conta com o apoio da sua cidade, é um clube com torcida. Daí então talvez a comunidade hamburguense possa se dar conta de quanto tempo foi posto fora bajulando aquilo que lhe dizem ser melhor. Sem esperar, eu torço, junto aos meus amigos. E comemoro desde já os presentes do futuro. Parabéns, E. C. Novo Hamburgo, Noia, Gigante Anilado do Vale! Força, Noia! Dá-lhe, Noia!

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