Em 2012, numa auspiciosa noite de quarta-feia da qual minha mente faz questão de não lembrar a data correta, o Novo Hamburgo entrava em campo para decidir o título do primeiro turno do Gauchão daquele ano. Casa quase lotada, todos acreditavam que a vitória em cima do Caxias viria e traria consigo o grande bônus da vaga na grande final. Após o empate no tempo regular, saiu derrotado nos pênaltis, fazendo recair como um trovão uma noite deprimente e que marcaria dramaticamente como ferro em pele os corações anilados. Pois nesse domingo de 05/04/2015, dia de aniversário de 11 meses do meu Ravi, pouco mais de 3 anos da fatídica derrota, o Noia mesmo sem inspirar grandes aspirações superou-se e acabou por protagonizar uma atuação uma atuação diferente daquela de outrora e, diante do mesmo Caxias, driblou e escapou do mesmo empate em um tento para o que se encaminhava a partida, vencendo no último minuto:
E. C. NOVOHAMBURGO 2x1 Caxias. Gol de Magrão, gol de superação, gol de classificação. Gol de redenção. Me perdoem meus amigos de Caxias, cidade que tenho apreço, mas no assunto futebol aquele título roubado estava entalado na garganta, e o rebaixamento do time da Serra - apesar de lamentável ao futebol gaúcho, que perde um de seus grandes -, dá um tom ironicamente mais saboroso à classificação Anilada. Classificamos vencendo nosso algoz e mandando-o pagar uma penitência que o mesmo Noia já pagou décadas atrás. Daqui pra frente não se sabe da sorte do Noia no Gauchão, afinal, enfrentará o Grêmio, na Arena, missão quase impossível. Quase. E a se dar conta do último detalhe dessa noite Anilada vitoriosa é possível admitir algum bom agouro: o time do técnico Paulo Porto, então técnico do Caxias em 2012, levou a maior goleada da rodada. O time, o rival Aimoré. Diante de tanta alegria, daqui pra frente é lucro. Vamo, vamo, Anilado!
Força, Noia! Dale, Noia!
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