Marcio Leão domina o rebote da zaga do Caxias, ajeita e larga a bomba, da intermediária, GOLLLL. 45 minutos do segundo tempo, o Noia vira e é o Campeão Piratini 2012. Acordo e descubro que é um sonho. O mesmo que venho tendo todas as noites desde a última quinta.
NOITE SEM FIM – Só agora reúno forças para escrever sobre a final. Foi emocionante. A começar pela torcida, que não sentou e não calou a boca sequer por um minuto. Durante alguns dias, ninguém na região e estado, foi indiferente ao Esporte Clube Novo Hamburgo. Imprensa, comunidade, torcida, todos se uniram em torno do Noia e mostraram que o clube é muito maior do que imaginamos. Do jogo pouco posso falar, pois o nervosismo me impediu de qualquer análise tática e técnica. Porém, ficou evidente que Itamar pensou mal o jogo. Colocou em campo um time recuado com medo do Caxias. Após o susto do gol adversário, o técnico mexeu e o Noia se impôs. Faltou muito pouco.
UM COMEÇO – Penso neste jogo como um começo para o Anilado. Acho que a profissionalização fora do campo começa a dar retorno. Sei que esse processo é demorado e que ainda existe muita coisa por fazer, mas é evidente que estamos no caminho. Agora, o foco tem que ser a Série D, desta maneira teremos futebol de nível o ano inteiro. Isso facilitará campanhas para sócios e parcerias com empresas. Além disso, o time poderá manter jogadores de maior qualidade. Torcer para o Noia é cada vez mais viciante. Tivemos a alegria de ter o time em uma final, sentimos o gosto da euforia e agora queremos mais. DÁ-LHE NOIA!
Abraço
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